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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

QUINTA, 09 DE SEMBRO, NO CINE EVEREST:


LULA,
O FILHO DO BRASIL

20 HORAS

NA SAMEST
PRÓXIMA QUINTA, 09 DE SETEMBRO
AS 20 HORAS

RUA PICO DAS BANDEIRAS, 200
JD. EVEREST - HORTOLÂNDIA

CONFIRA A SINOPSE DO FILME,
E TRECHOS DE ENTREVISTAS.

Lula, o Filho do Brasil

lançamento: 2010 (Brasil)

direção: Fábio Barreto

atores: Rui Ricardo Diaz , Glória Pires , Cleo Pires , Milhem Cortaz , Juliana Baroni

duração: 128 min

gênero: Drama

sinopse:1945, sertão de Pernambuco. Menos de um mês após Aristides (Milhem Cortaz) partir para São Paulo com uma mulher bem mais nova, dona Lindu (Glória Pires) dá a luz ao seu sétimo filho: Luiz Inácio da Silva, que logo ganha o apelido de Lula. Sem ter a quem recorrer, Lindu cuida da família sozinha. Três anos depois Aristides retorna, acompanhado de Sebastiana, sua filha. Uma semana depois ele parte mais uma vez, deixando o bebê e levando consigo Jaime (Maicon Gouveia), o segundo filho mais velho. Durante a seca de 1952 a família recebe uma carta de Aristides, chamando-a para viver com ele em São Paulo. Lindu vende tudo o que tem e viaja para São Paulo, junto com os filhos. Ao chegar descobre que a carta era falsa. Quem a escreveu foi Jaime, que já não aguentava mais os maus tratos do pai. A família passa a viver em Santos, onde Aristides vivia com outra mulher e trabalhava como estivador. Vivendo em condições precárias, a família ainda precisa lidar com a crescente violência de Aristides.


LUIZ CARLOS BARRETO

um filme sobre um homem comum, um brasileiro que sai do nada, e chega ao cargo mais importante do país. É também um filme sobre a relação entre este homem e sua mãe, uma mulher simples, analfabeta, que lutou para criar oito filhos e preservar a família unida – e conseguiu. Esta família, por sua vez, faz parte do maior movimento migratório interno do mundo, que levou 35 milhões de nordestinos a deixarem suas terras em busca de uma vida melhor. O percurso de Lula começa no sertão, vai para Santos nos anos 50 e chega à periferia de São Paulo nos anos 60, quando se consolida a criação do maior parque industrial da América Latina. Em meados dos anos 70, Lula passa a atuar no sindicato do ABC. O resto é História...

O filme não foi feito para entender o Lula – mas para as pessoas verem que mesmo nas piores condições é possível chegar aonde ele chegou. Ele é um migrante nordestino, um ex-operário, e o principal bem que fez ao país foi o aumento da auto-estima, como se dissesse o tempo todo “Se eu estou aqui, você também pode estar. Eu sou igual a você, nós somos iguais. Eu estou aqui porque eu teimei muito. Não fiquem aí reclamando da vida”.

RUI RICARDO (ATOR QUE FEZ O LULA NO FILME)
O Brasil está crescendo, inclusive culturalmente, mas a gente sabe que há muito por fazer. Então, precisamos nos organizar, buscar incentivos e fazer com que eles permaneçam para que possamos viver do nosso oficio e para que possamos levá-lo a todos que careçam de arte e informação. A arte tem um poder de transformação que talvez poucos veículos o tenham, e isso é difícil de compreender, difícil de ser visto, porque nem sempre é concreto...

É preciso agir. Nos últimos anos a classe artística fez grandes conquistas em São Paulo, a lei do Fomento ao Teatro, Fomento a Dança, o Estado criou o Pac, hoje Proac. O Governo Federal lançou agora um projeto que se chama Vale-Cultura. Ainda é pouco! Por isso, movimentos como o Levante cultural se fazem necessários. Precisamos nos organizar da forma que for possível, em outras cidades, outros municípios, onde houver pessoas carentes de cultura. Temos que nos mover, não podemos ficar parados.

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