FECHAMENTO DO CINE EVEREST REVOLTA CLASSE ARTÍSTICA
Luciano Assis
luciano@liberal.com.br
HORTOLÂNDIA
O fechamento do Cine Everest, anunciado na última semana em razão da falta de apoio do poder público, promete ainda ter muitos desdobramentos. Isso porque um grupo de artistas do município, inconformados com o encerramento das sessões no local, está realizando uma manifestação via redes sociais sobre o caso.
Um dos pontos apontados pelos manifestantes critica o fato de a cidade estar Realizando através da Sectur (Secretaria de Cultura e Turismo), um grande evento evangélico que, segundo alguns, não tem ligação com a área da Cultura, enquanto o Cine Everest foi fechado por falta de investimentos.
“É um desrespeito, já que a Prefeitura instituiu recentemente um culto como parte do calendário oficial de aniversário da cidade. O secretário de Cultura, Tino Sampaio, revelou que vai ser pago o cachê de uma cantora gospel no valor de R$60. mil”, critica o diretor adjunto do Conselho Nacional de Cineclubes da Região Sudeste, Wau Márquez.
REUNIÃO
Integrantes de outros cineclubes, como o Estação, de Americana, e o MIS (Museu da Imagem e do Som), de Campinas, já propuseram uma reunião para debaterem os problemas enfrentados na região.
“O fechamento do Everest é um absurdo. Já não temos ações culturais na cidade e, quando uma aprece, ela não consegue se solidificar por falta de apoio geral”, ressalta Juracy Moreira, diretor da Companhia São Genésio de Teatro.
Em sites de redes sociais como Orkut, Facebook e Twitter, os comentários são ainda mais revoltados. “E se o evento evangélico realmente acontecer, devemos manifestar nossa indignação”, ataca um internauta.
Segundo Márquez, que cuidava da programação do espaço em conjunto com a ONG OCA (Organização Cultural e Ambiental), uma reunião foi realizada na noite da última quarta- feira, e ficou decidido que ele se afastaria do projeto, em razão das críticas que vinha fazendo contra a Prefeitura. “A decisão foi me afastar da coordenadoria do projeto, para evitar mais prejuízos na relação da entidade com a Prefeitura”, explica.
NOVO ESPAÇO
Na tarde de ontem, a Prefeitura informou que o projeto Cine Everest era uma parceria entre a OCA e o Ministério da Cultura, mas que irá interferir no caso na “busca de uma solução.”
“A Prefeitura acordou um encontro de cineclubes de toda a região para discutir o papel do poder público no projeto e propostas de ampliação da participação comunitária”, informou uma nota enviada pela assessoria de imprensa.
O CINE EVEREST É CINEMA GRATUITO PARA QUEM NÃO TEM ACESSO AS SALAS COMERCIAIS... É FORMAÇÃO DE ESPECTADOR CRÍTICO, E PRODUTOR DE CONTEÚDO... FILMES NACIONAIS E ESTRANGEIROS... CICLOS, MOSTRAS, FESTIVAIS... UM PROJETO DE CINECLUBE DA ORGANIZAÇÃO CULTURAL E AMBIENTAL, A OCA... CINE EVEREST... FILMES SÃO FEITOS PRA SEREM VISTOS!!! CINE EVEREST / RUA PICO DAS BANDEIRAS, 200/ JD. EVEREST - HORTOLÂNDIA, SP
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domingo, 17 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
MANIFESTO PELO CINEMA
PREFEITURA FINALMENTE RESPONDE
GESTORES, ARTISTAS, MORADORES E CINECLUBISTAS SE MANIFESTAM NA REDE
CONFIRAM A POLÊMICA
DESDOBRAMENTOS DO CASO CINE EVEREST CONTINUAM
GESTORES, ARTISTAS, MORADORES E CINECLUBISTAS SE MANIFESTAM NA REDE
CONFIRAM A POLÊMICA
DESDOBRAMENTOS DO CASO CINE EVEREST CONTINUAM
JORNAL O LIBERAL
NAS BANCAS OU PELO LINK:
TODAS AS MATÉRIAS E MAIS UMA ENTREVISTA EXCLUSIVA PARA O JORNALISTA LUCIANO ASSIS NO BLOG DO CINE
confiram, comentem, critiquem
quinta-feira, 14 de abril de 2011
ENTREVISTA COM LUCIANO ASSIS
ENTREVISTA QUE DEI PARA O JORNALISTA LUCIANO ASSIS
DO JORNAL O LIBERAL DE AMERICANA E REGIÃO
NA ÍNTEGRA AQUI NO BLOG DO CINE
1 – Por que o Cine Everest está deixando de exibir sessões de cinema?
Por falta de estrutura para continuar, não dá para fomentar o cinema na cidade sem dinheiro.
No ano passado, sustentei o projeto com uma bolsa de trezentos reais por mês, a Secretaria de Cultura o apoio veio com internet e telefone para produzir as sessões, e transporte dos equipamentos para esse ano.
Com essa bolsa ainda paguei em três vezes, um curso de gestão cultural para aprender a escrever projetos e participar de editais, capacitação por conta própria, além de passagem alimentação, e até julho do ano passado eu pagava aluguel, e contava com colaborações de voluntários da entidade que faço parte, bem como de meus leitores, e artistas.
Existe até a possibilidade de outra bolsa, mas até agora não assinei nenhum contrato.
Tentativa de diálogo da minha parte não faltou, conseguimos transporte para as escolas, mas os ônibus eram sempre cancelados na última hora, apenas duas escolas conseguiram nos visitar, tivemos que nos deslocar até as escolas, com carros e gasolina de voluntários para atender o público estudantil.
Faço parte do Conselho Municipal de Cultura, e teremos em breve, uma audiência pública da lei do Fundo Municipal de Cultura, proposta pelo conselho, a questão é que o governo atual sempre viu a cultura como detrimento, nossos governantes são conservadores e não se envolvem nas discussões na ordem do dia no nosso setor, sujeitos típicos de cidades dormitórios, não acordaram para o potencial econômico e simbólico da cultura, tanto que não participaram das consultas que realizamos, a da lei rouanet, e da lei dos direitos autorais, apenas um vereador compareceu a dois fóruns, não respeitam nem o caráter consultivo do conselho, ainda estão presos a velha forma de fazer política, nenhum projeto é permanente, é sempre um outdoor para a visibilidade demagoga de algum pré- candidato, tudo é absorvido pelo buraco negro das eleições, e quem não quer transformar seu projeto em um palanque, nem é assessor de nenhum parlamentar, nem amiguinho ou que tenha padrinho, come o pão que o governo amassou.
Digamos que o Cine Everest está fora do ar, e que provavelmente eu não esteja mais à frente dele quando as sessões voltarem, mas a falta de estrutura é crônica e geral, para mim, encontros como o Me add, são sintomas da falta de opções e de programação cultural na cidade, e da depredação e déficit de equipamentos.
2 – Quais eram os planos que vc tinha para ele quando iniciou o projeto há quase dois anos?
Além de fomentar a experiência audiovisual, queríamos oferecer oficinas na área de cinema, realizar produções locais, ciclos, uma mostra competitiva para tais produções, festivais com filmes de todo o país, trazer convidados para palestras e debates, além de organizar e fazer parte de um circuito que envolveria as cidades de Paulínia, Campinas, Hortolândia, Sumaré, Santa Bárbara e Americana.
3 – O que mais faltou para que um projeto tão importante continuasse atraindo público?
Nosso maior desafio é atrair público para um cineclube, exibições públicas não são mais fisicamente necessárias, a tecnologia está cada vez mais acessível, e o audiovisual também, desde um celular, até no conforto de sua sala, com uma tecnologia de som e imagem com mais qualidade que a de um projetor, lembra da propaganda? Tenha um cinema na sua casa.
Diferentemente dos games por exemplo, você pode jogar em rede da sua casa, no entanto, os jogadores preferem se reunir na lan rouse.
Até mesmos as grandes salas só sobrevivem por causa da praça de alimentação e da publicidade, inclusive a cidade já teve uma sala comercial nos anos noventa, mas faliu.
Para disseminar o hábito de assistir à filmes de forma coletiva, precisávamos no mínimo de um patrocínio para o aluguel de um ônibus toda sexta feira, assim poderíamos trazer escolas, faculdades, moradores de outros bairros, instituições, entidades, e proporcionar a apreciação de um filme, dentro da proposta de discussão e debate, se você não facilitar ao máximo a vinda do público ao espaço, ele não sai de casa.
4 – Na sua opinião, o que Hortolândia perde com o fechamento do Cine Everest?
Não sei se o fechamento é definitivo, tenho que conversar com a diretoria da Organização Cultural e Ambiental, que é a proponente do projeto junto ao Ministério da Cultura, e acertar minha situação. Talvez o projeto seja retomando com outro coordenador, e eu passe a me dedicar mais à literatura, e até agora o secretário não entrou em contato.
Não tenho certeza de que a cidade vai sentir essa perda, mas é o único espaço de cinema gratuito, e abortado mesmo antes de atingir sua potencialidade, e mesmo antes da cidade o conhecer melhor.
Somos vizinhos de um pólo de produção cinematográfico, temos cinemas, cineastas, cinéfilos e outros cineclubes na região, além de produtoras destacadas, toda nossa região pode se tornar um circuito significativo no estado, atraindo investimentos e políticas para o audiovisual regional, e se continuar assim a cidade pode ficar fora desse processo, que com certeza traz um impacto econômico.
Mas vou continuar cobrando e fazendo campanha por políticas públicas, pode até ser suicídio, e a nossa classe precisa despertar também, não consegue se organizar, só poucos como eu dão a cara, quem sabe assim podemos disputar verbas com os pastores, que mesmo sem participar da construção de políticas públicas, conseguiram uma lei junto à Câmara de Vereadores, e uma verba para seu evento no aniversário da cidade!
Mas entidades, cineclubes, artistas e moradores começam a se manifestar em lista de e- mail, estão propondo um encontro e uma ação a favor do cine, e por políticas públicas.
Termino a entrevista com um slogam que criei em função da apatia do nosso setor diante da sensação de impotência e alienação:
"Não seja mais um banana de pijama, na cidade dormitório".
DO JORNAL O LIBERAL DE AMERICANA E REGIÃO
NA ÍNTEGRA AQUI NO BLOG DO CINE
1 – Por que o Cine Everest está deixando de exibir sessões de cinema?
Por falta de estrutura para continuar, não dá para fomentar o cinema na cidade sem dinheiro.
No ano passado, sustentei o projeto com uma bolsa de trezentos reais por mês, a Secretaria de Cultura o apoio veio com internet e telefone para produzir as sessões, e transporte dos equipamentos para esse ano.
Com essa bolsa ainda paguei em três vezes, um curso de gestão cultural para aprender a escrever projetos e participar de editais, capacitação por conta própria, além de passagem alimentação, e até julho do ano passado eu pagava aluguel, e contava com colaborações de voluntários da entidade que faço parte, bem como de meus leitores, e artistas.
Existe até a possibilidade de outra bolsa, mas até agora não assinei nenhum contrato.
Tentativa de diálogo da minha parte não faltou, conseguimos transporte para as escolas, mas os ônibus eram sempre cancelados na última hora, apenas duas escolas conseguiram nos visitar, tivemos que nos deslocar até as escolas, com carros e gasolina de voluntários para atender o público estudantil.
Faço parte do Conselho Municipal de Cultura, e teremos em breve, uma audiência pública da lei do Fundo Municipal de Cultura, proposta pelo conselho, a questão é que o governo atual sempre viu a cultura como detrimento, nossos governantes são conservadores e não se envolvem nas discussões na ordem do dia no nosso setor, sujeitos típicos de cidades dormitórios, não acordaram para o potencial econômico e simbólico da cultura, tanto que não participaram das consultas que realizamos, a da lei rouanet, e da lei dos direitos autorais, apenas um vereador compareceu a dois fóruns, não respeitam nem o caráter consultivo do conselho, ainda estão presos a velha forma de fazer política, nenhum projeto é permanente, é sempre um outdoor para a visibilidade demagoga de algum pré- candidato, tudo é absorvido pelo buraco negro das eleições, e quem não quer transformar seu projeto em um palanque, nem é assessor de nenhum parlamentar, nem amiguinho ou que tenha padrinho, come o pão que o governo amassou.
Digamos que o Cine Everest está fora do ar, e que provavelmente eu não esteja mais à frente dele quando as sessões voltarem, mas a falta de estrutura é crônica e geral, para mim, encontros como o Me add, são sintomas da falta de opções e de programação cultural na cidade, e da depredação e déficit de equipamentos.
2 – Quais eram os planos que vc tinha para ele quando iniciou o projeto há quase dois anos?
Além de fomentar a experiência audiovisual, queríamos oferecer oficinas na área de cinema, realizar produções locais, ciclos, uma mostra competitiva para tais produções, festivais com filmes de todo o país, trazer convidados para palestras e debates, além de organizar e fazer parte de um circuito que envolveria as cidades de Paulínia, Campinas, Hortolândia, Sumaré, Santa Bárbara e Americana.
3 – O que mais faltou para que um projeto tão importante continuasse atraindo público?
Nosso maior desafio é atrair público para um cineclube, exibições públicas não são mais fisicamente necessárias, a tecnologia está cada vez mais acessível, e o audiovisual também, desde um celular, até no conforto de sua sala, com uma tecnologia de som e imagem com mais qualidade que a de um projetor, lembra da propaganda? Tenha um cinema na sua casa.
Diferentemente dos games por exemplo, você pode jogar em rede da sua casa, no entanto, os jogadores preferem se reunir na lan rouse.
Até mesmos as grandes salas só sobrevivem por causa da praça de alimentação e da publicidade, inclusive a cidade já teve uma sala comercial nos anos noventa, mas faliu.
Para disseminar o hábito de assistir à filmes de forma coletiva, precisávamos no mínimo de um patrocínio para o aluguel de um ônibus toda sexta feira, assim poderíamos trazer escolas, faculdades, moradores de outros bairros, instituições, entidades, e proporcionar a apreciação de um filme, dentro da proposta de discussão e debate, se você não facilitar ao máximo a vinda do público ao espaço, ele não sai de casa.
4 – Na sua opinião, o que Hortolândia perde com o fechamento do Cine Everest?
Não sei se o fechamento é definitivo, tenho que conversar com a diretoria da Organização Cultural e Ambiental, que é a proponente do projeto junto ao Ministério da Cultura, e acertar minha situação. Talvez o projeto seja retomando com outro coordenador, e eu passe a me dedicar mais à literatura, e até agora o secretário não entrou em contato.
Não tenho certeza de que a cidade vai sentir essa perda, mas é o único espaço de cinema gratuito, e abortado mesmo antes de atingir sua potencialidade, e mesmo antes da cidade o conhecer melhor.
Somos vizinhos de um pólo de produção cinematográfico, temos cinemas, cineastas, cinéfilos e outros cineclubes na região, além de produtoras destacadas, toda nossa região pode se tornar um circuito significativo no estado, atraindo investimentos e políticas para o audiovisual regional, e se continuar assim a cidade pode ficar fora desse processo, que com certeza traz um impacto econômico.
Mas vou continuar cobrando e fazendo campanha por políticas públicas, pode até ser suicídio, e a nossa classe precisa despertar também, não consegue se organizar, só poucos como eu dão a cara, quem sabe assim podemos disputar verbas com os pastores, que mesmo sem participar da construção de políticas públicas, conseguiram uma lei junto à Câmara de Vereadores, e uma verba para seu evento no aniversário da cidade!
Mas entidades, cineclubes, artistas e moradores começam a se manifestar em lista de e- mail, estão propondo um encontro e uma ação a favor do cine, e por políticas públicas.
Termino a entrevista com um slogam que criei em função da apatia do nosso setor diante da sensação de impotência e alienação:
"Não seja mais um banana de pijama, na cidade dormitório".
sábado, 9 de abril de 2011
MATÉRIA DO JORNAL O LIBERAL, SOBRE O FIM DAS SESSÕES DO CINE EVEREST
CINE EVEREST FECHA POR FALTA DE VERBA
Hortolândia
Desde a noite desta sexta- feira, o projeto Cine Everest, que iniciou suas atividades em agosto de 2009, entrou para o nada seleto hall dos projetos cinematográficos da região que deixaram de atender aos cinéfilos.
O local está fechado, segundo seu coordenador, Wau Márquez, por não receber nenhum tipo de verba pública. “Nesse ano todo recebemos R$300,00 para manter isso aqui funcionando. É um desrespeito, já que a Prefeitura instituiu recentemente um culto como parte do calendário oficial de aniversário da cidade, e o novo secretário de Cultura, Tino Sampaio, revelou que vai ser pago um cachê no valor de 60 mil do orçamento da pasta.
Desculpa, mas um evento desses não se encaixa em Cultura”, ataca o ex- coordenador, que também é diretor adjunto do Conselho Nacional de Cineclubes da Região Sudeste.
Várias pessoas ligadas a cineclubes da região lamentam o fim das atividades do Cine Everest, que só exibia obras nacionais e que recentemente havia feito contato com uma produtora para receber filmes de pequeno orçamento.
“É triste perder mais uma ação em prol do cinema na região. Vamos tentar ver no que podemos ajudar”, avisa Márcio Zagallo, coordenador do Cine Estação de Americana.
Nenhum responsável pela Secretaria de Cultura de Hortolândia foi encontrado ontem, para comentar as declarações de Wau Marquez.
Luciano Assis
Hortolândia
Desde a noite desta sexta- feira, o projeto Cine Everest, que iniciou suas atividades em agosto de 2009, entrou para o nada seleto hall dos projetos cinematográficos da região que deixaram de atender aos cinéfilos.
O local está fechado, segundo seu coordenador, Wau Márquez, por não receber nenhum tipo de verba pública. “Nesse ano todo recebemos R$300,00 para manter isso aqui funcionando. É um desrespeito, já que a Prefeitura instituiu recentemente um culto como parte do calendário oficial de aniversário da cidade, e o novo secretário de Cultura, Tino Sampaio, revelou que vai ser pago um cachê no valor de 60 mil do orçamento da pasta.
Desculpa, mas um evento desses não se encaixa em Cultura”, ataca o ex- coordenador, que também é diretor adjunto do Conselho Nacional de Cineclubes da Região Sudeste.
Várias pessoas ligadas a cineclubes da região lamentam o fim das atividades do Cine Everest, que só exibia obras nacionais e que recentemente havia feito contato com uma produtora para receber filmes de pequeno orçamento.
“É triste perder mais uma ação em prol do cinema na região. Vamos tentar ver no que podemos ajudar”, avisa Márcio Zagallo, coordenador do Cine Estação de Americana.
Nenhum responsável pela Secretaria de Cultura de Hortolândia foi encontrado ontem, para comentar as declarações de Wau Marquez.
Luciano Assis
CINE EVEREST FECHA POR FALTA DE VERBA
CINE EVEREST FECHA POR FALTA DE VERBA
Confira a matéria do Jornal O Liberal de hoje, 09 de abril de 2011
Falo sobre a falta de verba para o projeto Cine Everest,
e sobre a verba para pagar o cachê da cantora gospel que fará show no Culto de Ação de Graças
Trecho: “É um desrespeito, já que a Prefeitura instituiu recentemente um culto como parte do calendário oficial de aniversário da cidade, e o secretário de cultura Tino Sampaio, revelou que vai ser pago o cachê de uma cantora gospel no valor de R$60.000,00”
SITE DO JORNAL:
http://www.oliberalnet.com.br/
ou nas bancas
http://www.cineverest.blogspot.com/
waumarquez@gmail.com
Confira a matéria do Jornal O Liberal de hoje, 09 de abril de 2011
Falo sobre a falta de verba para o projeto Cine Everest,
e sobre a verba para pagar o cachê da cantora gospel que fará show no Culto de Ação de Graças
Trecho: “É um desrespeito, já que a Prefeitura instituiu recentemente um culto como parte do calendário oficial de aniversário da cidade, e o secretário de cultura Tino Sampaio, revelou que vai ser pago o cachê de uma cantora gospel no valor de R$60.000,00”
SITE DO JORNAL:
http://www.oliberalnet.com.br/
ou nas bancas
http://www.cineverest.blogspot.com/
waumarquez@gmail.com
Arquivo
TodoDia Imagem
Projeto Cine Everest de Hortolândia tem sessões canceladas
Segundo coordenador Wau Marquez, falta de recursos levou ao cancelamento; prefeitura desconhece problema
Wau Marquez desistiu do projeto por falta de apoio
PAULO CORRÊA
HORTOLÂNDIA
O coordenador do projeto Cine Everest, Wau Marquez, anunciou ontem que cancelou todas as sessões do Cineclube programadas para este mês de abril em virtude da falta de recursos para manter a iniciativa por parte da Prefeitura de Hortolândia.
A exibição de filmes era realizada no local há mais de um ano no Jardim Everest e tinha como objetivo a formação de público, exibição de filmes fora do circuito comercial e realização de oficinas, mostras, ciclos e palestras. O diretor da Secretaria de Cultura, Tino Sampaio, informou que desconhecia o caso.
VERBA DE PESO
O Cine Everest faz parte do projeto OCA (Organização Cultural e Ambiental) de Hortolândia. O coordenador do Cineclube afirmou que recebia aproximadamente R$ 300 e que essa verba foi suspensa há um mês. “Não tenho estrutura para manter o espaço. O recurso já é pouco e já até cheguei a tirar do meu próprio bolso para realizar determinadas atividades”, comentou.
O diretor da Secretaria de Cultura, Tino Sampaio, informou que foi tomado de surpresa com a notícia. “Vou apurar a situação, sempre mantivemos um diálogo com o Cine Everest, inclusive fornecendo transporte de estudantes para o projeto. Consideramos importante manter esse trabalho para formação de público para o cinema”, argumentou.
O Cine Everest recebeu equipamento de projeção, telas, equipamentos de áudio e vídeo do por meio do Minc (Ministério da Cultura) que incentiva a criação de cineclubismo no Brasil.
LINK JORNAL TODO DIA:
http://portal.tododia.uol.com.br/?TodoDia=cadernoz&Materia=506935
TodoDia Imagem
Projeto Cine Everest de Hortolândia tem sessões canceladas
Segundo coordenador Wau Marquez, falta de recursos levou ao cancelamento; prefeitura desconhece problema
Wau Marquez desistiu do projeto por falta de apoio
PAULO CORRÊA
HORTOLÂNDIA
O coordenador do projeto Cine Everest, Wau Marquez, anunciou ontem que cancelou todas as sessões do Cineclube programadas para este mês de abril em virtude da falta de recursos para manter a iniciativa por parte da Prefeitura de Hortolândia.
A exibição de filmes era realizada no local há mais de um ano no Jardim Everest e tinha como objetivo a formação de público, exibição de filmes fora do circuito comercial e realização de oficinas, mostras, ciclos e palestras. O diretor da Secretaria de Cultura, Tino Sampaio, informou que desconhecia o caso.
VERBA DE PESO
O Cine Everest faz parte do projeto OCA (Organização Cultural e Ambiental) de Hortolândia. O coordenador do Cineclube afirmou que recebia aproximadamente R$ 300 e que essa verba foi suspensa há um mês. “Não tenho estrutura para manter o espaço. O recurso já é pouco e já até cheguei a tirar do meu próprio bolso para realizar determinadas atividades”, comentou.
O diretor da Secretaria de Cultura, Tino Sampaio, informou que foi tomado de surpresa com a notícia. “Vou apurar a situação, sempre mantivemos um diálogo com o Cine Everest, inclusive fornecendo transporte de estudantes para o projeto. Consideramos importante manter esse trabalho para formação de público para o cinema”, argumentou.
O Cine Everest recebeu equipamento de projeção, telas, equipamentos de áudio e vídeo do por meio do Minc (Ministério da Cultura) que incentiva a criação de cineclubismo no Brasil.
LINK JORNAL TODO DIA:
http://portal.tododia.uol.com.br/?TodoDia=cadernoz&Materia=506935
quinta-feira, 7 de abril de 2011
CANCELAMENTO DAS SESSÕES
DEVIDO A FALTA DE ESTRUTURA PARA CONTINUAR COM AS EXIBIÇÕES,
AS SESSÕES ESTÃO SUSPENSAS POR TEMPO INDETERMINADO.
EM BREVE UM TEXTO SOBRE O ASSUNTO.
AS SESSÕES ESTÃO SUSPENSAS POR TEMPO INDETERMINADO.
EM BREVE UM TEXTO SOBRE O ASSUNTO.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
EM ABRIL NO CINE EVEREST
FILMES DA PROGRAMADORA BRASIL
SESSÕES TEMÁTICAS
CURTAS METRAGENS
TODAS AS SEXTAS
À PARTIR DAS 19 HORAS
RUA PICO DAS BANDEIRAS, 200
JD. EVEREST- HORTOLÂNDIA- SP
ENTRADA FRANCA
DIA 01
COMÉDIAS CONTEMPORÂNEAS
- OITAVO SELO
- BMW VERMELHO
DIA 08
ANOS DE CHUMBO
- UM FILME DE MARCOS MEDEIROS
- CLANDESTINOS
- UM TIRO NA ASA
DIA 15
PERSONAGENS URBANOS
- NA CORDA BAMBA
- PROFETA GENTILEZA
- OFICINA PERDIZ
SESSÕES TEMÁTICAS
CURTAS METRAGENS
TODAS AS SEXTAS
À PARTIR DAS 19 HORAS
RUA PICO DAS BANDEIRAS, 200
JD. EVEREST- HORTOLÂNDIA- SP
ENTRADA FRANCA
COMÉDIAS
ANOS DE CHUMBO
PERSONAGENS URBANOS
VISÕES DO IMAGINÁRIO
DIA 01
COMÉDIAS CONTEMPORÂNEAS
- OITAVO SELO
- BMW VERMELHO
DIA 08
ANOS DE CHUMBO
- UM FILME DE MARCOS MEDEIROS
- CLANDESTINOS
- UM TIRO NA ASA
DIA 15
PERSONAGENS URBANOS
- NA CORDA BAMBA
- PROFETA GENTILEZA
- OFICINA PERDIZ
- UM BRANCO SÚBITO
- TIMING
- A JANELA ABERTA
REALIZAÇÃO OCA- ORGANIZAÇÃO CULTURAL E AMBIENTAL
PARCERIA:
MINISTÉRIO DA CULTURA
SAMEST
PREFEITURA MUNICIPAL DE CULTURA
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