PRÓXIMA QUINTA
O CINE EVEREST APRESENTA:
O CHEIRO DO RALO
QUINTA, 16 DE DEZEMBRO
20 HORAS
ENTRADA FRANCA
CINE EVEREST
SALÃO COMUNITÁRIO DA SAMEST
RUA PICO DAS BANDEIRAS, 200
JD. EVEREST
HORTOLÂNDIA, SP
REALIZAÇÃO: OCA - ORGANIZAÇÃO CULTURAL E AMBIENTAL
O Cheiro do Ralo
lançamento: 2007 (Brasil)
direção:Heitor Dhalia
atores:Selton Mello, Paula Braun, Martha Meola, Sílvia Lourenço.
duração: 112 min
gênero: Comédia
Sinopse
Lourenço (Selton Mello) é o dono de uma loja que compra objetos usados. Aos poucos ele desenvolve um jogo com seus clientes, trocando a frieza pelo prazer que sente ao explorá-los, já que sempre estão em sérias dificuldades financeiras. Ao mesmo tempo Lourenço passa a ver as pessoas como se estivessem à venda, identificando-as através de uma característica ou um objeto que lhe é oferecido. Incomodado com o permanente e fedorento cheiro do ralo que existe em sua loja, Lourenço vê seu mundo ruir quando é obrigado a se relacionar com uma das pessoas que julgava controlar.
ENTREVISTA COM SELTON MELLO
Angélica Bito
Você encontrou algo em sua personalidade que o ajudasse a compor Lourenço? O quê?
Eu também sou louco e um pouco neurótico como o Lourenço. Também acho que o trabalho vem sempre em primeiro lugar pra mim.
Qual foi o tipo de preparação que você teve para interpretar Lourenço?
Minha preparação foi mergulhar no livro, me esforçar pra entender a cabeça desse cara.
Na vitrine de personagens que passam pela vida de Lourenço, qual é o seu favorito? Por quê?
A bunda, claro. É a grande paixão do Lourenço e já revela todo esse lado grotesco dele, se apaixonar por um pedaço de carne e não por uma mulher inteira.
Por que O Cheiro do Ralo é um divisor de águas em sua carreira, como você diz no material de divulgação do filme?
Primeiro porque esse é o meu primeiro personagem realmente adulto, um homem com todas as suas contradições. E segundo porque é um filme realmente independente, feito em esquema de guerrilha, com idéias muito ousadas. Quero continuar fazendo esse tipo de cinema.
Ter atuado também como produtor do filme influenciou em seu envolvimento como ator? Como?
Com certeza. Todo mundo no set estava trabalhando com paixão, sem garantia de receber nenhuma grana. Isso fez com que todo mundo se empolgasse e se comprometesse com cada etapa do filme.
O orçamento de O Cheiro do Ralo foi drasticamente diminuído. Como você trabalhou com isso, como produtor?
A gente concentrou toda a filmagem em um galpão na Móoca, o que economizou muito em externas e outras despesas. E o legal é que isso deixou ainda mais forte o espírito do filme.
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