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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

MATÉRIA DO JORNAL TODO DIA

Luz, câmera... é hora do Cineclube


Hortolandense Wau Marques é escolhido como um dos representantes no Conselho Nacional de Cineclubes

RENATO PEREIRA - REGIÃO





MATÉRIA SOBRE MINHA ENTRADA NA DIRETORIA REGIONAL DO CNC
E OS IMPACTOS NA REGIÃO DAQUI PRA FRENTE





Em tempos onde o 3D é a grande cartada para alavancar o público das salas de cinema e Avatar é o longa que resume a forma com que serão pautadas as produções e o interesse do público por cinema, os tradicionais cineclubes, que tiveram o boom no País na década de 60, mantém-se a todo vapor.
“São esses pontos de cultura que oferecem o cinema de forma mais democrática para a população, e, na verdade, o cinema tem mesmo é que ser democrático”, dispara o coordenador do Cine Everest - um dos dois cineclubes de Hortolândia -, Wau Marques. E Marques fala com propriedade.
Durante a última assembleia do CNC (Conselho Nacional de Cineclubes), para a escolha da diretoria da entidade, Marques foi eleito como um dos dois diretores do CNC da região Sudeste, junto de uma representante de Belo Horizonte. “O conselho já existe há 80 anos. Sofreu um recesso durante a ditadura e foi retomado em 1985 e essa é a primeira vez que eles elegem representantes regionais”, explica.
O congresso reuniu 239 representantes de Cineclubes de 26 estados brasileiros, além de cineclubistas de 31 países que estiveram presentes na 3ª Conferência Mundial de Cineclubismo e da Assembleia Geral da Federação Internacional de Cineclubes, que aconteceram paralelas ao evento do CNC.


PERSPECTIVAS POSITIVAS


Marques não esconde o entusiasmo e se diz disposto a fortalecer o setor, principalmente na região. “A nossa ideia é dar mais atenção para organizar o cineclubismo, principalmente na região. É muito comum existir esses espaços por aqui, mas não oficializados, o que acaba dificultando que façamos algo mais”, comenta. “O CNC está diretamente ligado com o Ministério da Cultura e isso faz com que haja verbas públicas para fortalecer os cineclubes. É importante que criemos essa rede.”
Na visão do coordenador do Cine Everest, o cineclubismo não se limita a exibição de filmes. Para ele, várias atividades relacionadas à produção cinematográfica, como oficinas de produção, de como montar um cineclube são viáveis, e que isso precisa ser trabalhado de uma forma mais ampla.
“Essa representatividade vai fazer com que consigamos articular festivais municipais. Mas para que isso aconteça o cineclube precisa de uma visibilidade maior. O plano é esse. Temos vários produtores de curtas na região e estamos vendo se conseguimos exibi-los”, diz.
marques comemora também o fato de Paulínia, que vem se destacando como produtora e exibidora de cinema nacional, fazer parte da região. “Já queremos criar essa ponte com Paulínia, principalmente para exibição e formação.”
O representante do CNC considera positiva a atuação do órgão no sentido de criar políticas públicas relevantes para a exibição informal de filmes. Ele explica que uma lei que regulamenta a atividade está em dicussão.







Um comentário:

  1. Parabéns, Wau!
    Com você integrando o CNC, a cidade só tem a ganhar no cenário nacional.

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