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quarta-feira, 23 de março de 2011

PRÓXIMA SEXTA NO CINE EVEREST

SEXTA, 25 DE MARÇO
O CINE EVEREST APRESENTA:

OS MATADORES 
(confira abaixo a entrevista com o roteirista do filme, Marçal de Aquino)
curta metragem: Sinistro

CINEMA NACIONAL

À PARTIR DAS 19:00

ENTRADA FRANCA

ONDE?
SALÃO COMUNITÁRIO DA SAMEST
RUA PICO DAS BANDEIRAS, 200
JD. EVEREST- HORTOLÂNDIA- SP

REALIZAÇÃO: OCA
PARCERIA: MINISTÉRIO DA CULTURA E SAMEST
APOIO: PREFEITURA MUNICIPAL DE HORTOLÂNDIA

www.cineverest.blogspot.com

título original: (Os Matadores)
lançamento: 1997 (Brasil)
direção:Beto Brant
atores:Murilo Benício, Chico Diaz, Wolney de Assis, Maria Padilha.
duração: 90 min
gênero: Drama

Sinopse

Em um bar na divisa entre o Brasil e o Paraguai, os matadores Toninho (Murilo Benício) e Alfredão (Wolney de Assis) aguardam a chegada de um pistoleiro. Eles foram contratados para matá-lo. Enquanto o alvo não chega, eles conversam sobre a morte de Múcio (Chico Diaz), o pistoleiro mais competente da região.


 ENTREVISTA COM O ROTEIRISTA DE "OS MATADORES",
MARÇAL DE AQUINO

Fonte: http://www.sitedecinema.com.br/conteudo/entrev_02.htm

Marçal Aquino é um dos roteiristas em maior evidência no cinema brasileiro. Aquino começou na literatura, escrevendo contos. Sua entrada no mundo cinematográfico aconteceu em 94, quando foi convidado pelo diretor Beto Brant para adaptar o conto "Onze Jantares", escrito pelo próprio Aquino. Quando Brant quis adaptar outro texto do autor, o chamou novamente, pois não gostou do trabalho de outros roteiristas. Hoje, Aquino tem entre seus trabalhos para cinema "Os Matadores" e "Ação entre Amigos", ambos com Beto Brant e os curtas "TV de Cachorro", de Cláudio Assis e o longa metragem "Nina", de Heitor Dhalia. Seus próximos filmes, "O Invasor" e "O amor" e outros objetos pontiagudos, em parceria com Beto Brant, estão em fase de produção. "Os Matadores" e "Ação Entre Amigos" estão disponíveis em vídeo.

Site de Cinema:
O que o motivou a ter uma carreira no cinema?
Marçal Aquino:
Sempre gostei de cinema, desde muito cedo, embora nunca tivesse pensado em trabalhar com isso. Tenho na literatura, até hoje, minha prioridade. E foi a literatura que acabou me levando para o cinema. Isso porque o diretor Beto Brant se interessou por um conto que eu havia publicado em 91, Onze jantares, e quis adaptá-lo para um curta. Na seqüência, publiquei um livro que continha o conto Matadores e, novamente, o Beto quis transformá-lo em cinema. Diante de sua insatisfação com os dois primeiros tratamentos do roteiro, ele me convidou para auxiliá-lo. Foi então que comecei a atuar como roteirista. Gosto desse trabalho, a despeito das diferenças de linguagem que existem entre o cinema e a literatura. O que me motiva a continuar escrevendo para cinema - na medida em que sou originalmente um escritor de literatura - é o prazer e o desafio de lidar com outra linguagem, é a possibilidade de transitar em outro meio de que gosto muito também.
SC: Como é o seu processo de criação de roteiros?
Aquino:
Há dois processos distintos. Um, quando trabalho sobre um texto literário previamente existente - casos de "Os Matadores", "Ação entre Amigos", "O Invasor" e "O Amor e Outros Objetos Pontiagudos". Trata-se de um trabalho de adaptação, de passagem da linguagem literária para a cinematográfica. O outro processo é o trabalho feito sobre um plot central - caso do roteiro de "Nina", uma parceira minha e do diretor Heitor Dhalia (do curta "Conceição") -, a partir do qual desenvolvi um argumento e, posteriormente, o roteiro. Em todos os casos, prefiro trabalhar em parceria com o diretor. Acho que facilita muito, porque é possível criar já conhecendo de antemão as intenções do diretor.
SC: Que filme marcou a sua vida?
Aquino: Como sempre gostei de cinema, são muitos, felizmente, os filmes que considero marcantes. Gosto do trabalho de uma infinidade de diretores, que procuro acompanhar. Fica difícil citar um único filme. A título de exemplos, menciono filmes bem recentes, que considero realizações importantes: "Assédio", do Bernardo Bertolucci; "Os Amantes do Círculo Polar", do espanhol Julio Meden, e "Funeral", do Abel Ferrara, porque, em todos eles, o trabalho do(s) roteirista(s) aparece de forma evidente nos resultados finais.

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